terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ultima Edição - JB

Agora é só na internet.
Sai hoje a ultima edição impressa do JB
Aprendi a gostar de jornal com o JB. Desde muito criança me apaixonei por jornal. Essa coisa de você pegar no papel, ir folheando página por página, escolher os colunistas, concordar ou não, é uma sensação que só o jornal impresso te oferece.
Em Juiz de Fora havia o Diário Mercantil, que chegava todos os dias cedinho lá em casa, mas quando eu comecei a entender um pouquinho da vida (até hoje ainda não entendo quase nada), eu comprava o JB.
Enxergava pelas suas páginas uma forma de estar ligado a tudo que acontecia no Rio, no Brasil e no Mundo, ao meu Flamengo e todos os outros esportes. O Caderno B era minha fonte de cultura e a Revista que vinha encartada no domingo.
Foi através do JB que conheci Drumond e suas palavras da alma; Xexéo e sua língua afiada; Zózimo Amaral e seu colunismo social sem futilidades; Carlos Castelo Branco, o maior comentárista político; João Saldanha, e Armando Nogueira e uma infinidade de cabeças desse país.

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